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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Quinto dia - 29/12/2012 - Córdoba a Mendoza



Tomamos um ótimo café da manhã  no hotel pela manhã e saímos de Córdoba as 9:20.
Primeiro dia que aproveitamos uma paisagem diferente, ou seja, realmente estávamos vendo algo bonito ao invés de só andar de moto.
Pegamos a Serra de Córdoba, muito bonita, conforme mostram as fotos.







Após passar pela serra, pegamos vários vilarejos que diminuíram bastante o ritmo da viagem.

Depois pegamos a RN 20 por um erro do GPS,  pois deveríamos ter pego a RN 148 até São Luiz e depois pegar RN 7 até Mendoza.
Na RN 20 são retas intermináveis, que deixaram saudades das retas de Novo Hamburgo até Uruguaiana. São em torno de 300 km sem um posto de combustível. Como eram retas intermináveis o Carlão resolveu acelerar para recuperar o tempo perdido e também fugir do forte calor, com isso fiquei sem combustível mais rápido do que pensava, pois minha GS Sport tem somente 20 litros no tanque e  a deles, que viajam com duas GS adventure, tem 33 litros .

O Carlão informou que isso foi só um aperitivo para o que ainda virá até o deserto do Atacama.
Numa determinada altura, quando eu tinha somente 20 km para poder rodar com o combustível no meu tanque, o GPS mostrava um posto a 3Km e outro a 42 Km, mas o de 3km era numa estrada de terra e não tínhamos certeza que teria combustível ou não.

Paramos na entrada do acesso de terra e apareceu um carro com uma senhora muito atenciosa que me informou que não tinha um posto, mas uma casa onde vendem “Nafta”.
Resolvi deixar a Ana junto com meus companheiros de viagem e percorrer sozinho o trajeto, pois sozinho poderia ir mais rápido e como era estrada de terra, teria o risco de alguma queda, e isso seria o fim de nossa viagem se a Ana estivesse junto, eu cair seria  uma coisa, ela cair comigo seria outra. Enquanto eles ficaram lanchando numa sombra fui procurar  o combustível.









A informação estava correta, quando cheguei na casa, já vi na entrada da sala, dois galões de 5 litros, prontos para serem vendidos. Comprei  os dois galões por 90 pesos, mas nem esperei o troco, dei 100 pesos, pois o lugar era muito feio e preferi  não esperar, e até pelo “quebra galho” achei que o cara merecia.
Apesar de atrasar a viagem e terem que ficar esperando numa casa abandonada, todos enfrentaram com bom humor a situação.

Neste ponto o Pigossi foi conferir o “para barro” dele, que vi durante a viagem, que estava balançando acima do normal. Viu que tinha quebrado um suporte do parafuso, que já havia quebrado antes, aproveitou para tirar o para barro antes que perde-se no caminho.




Depois disso, mais tranquilos, continuamos a viagem, achamos um posto a 80 km a frente, mas estava com falta de combustível e o frentista  só colocou 7 litros em cada moto, mas foi suficiente para chegarmos em Mendoza.
Chegamos em Mendoza, nos instalamos no IBIS e o Pigossi e o Carlão já  fizeram amizade com um Argentino que levou eles num restaurante para reservar  nosso jantar no dia 31/12/2012.
Até agora o povo argentino tem sido muito hospitaleiro conosco!
Pontos Positivos: Não tivemos problema com a Policia Argentina, pois todos que vem para cá, relatam histórias de guardas argentinos que pedem propina pelos mais diversos motivos.
Resolvemos jantar no próprio hotel e amanha teremos um dia livre.

Km percorrida no dia: 630
Total percorrido até agora: 3.718

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