Décimo Segundo Dia - 05/01/2013 - San Pedro de Atacama

Chegamos a San Pedro dia 04 e vamos embora no dia 06 pela manha, para podermos fazer a maioria dos passeios que tem na região, tivemos que alugar uma camionete, se fosse pelo esquema normal de agencias que operam na cidade, conseguiríamos no máximo ver duas atrações.

Como o Pigossi já fez isso anteriormente e se propôs a dirigir, aceitamos.

San Pedro é uma cidade completamente diferente do que se está habituado a ver, é uma cidade com visitantes de diversas partes do mundo, tem muito Alemão, Austríaco, Brasileiro, Francês, Argentino, só não vi Japoneses, coisa rara de acontecer.

Na maioria são jovens de até 25 anos, mas tem bastante jovem acima de 50 também!

Na maior parte das ruas do centro da cidade não se pode andar de moto nem de carro, as construções parecem de filmes antigos, tipo faroeste mexicano, como diz o Pigossi, os visitantes são quase todos de uma sociedade alternativa. O transporte que prevalece é a bicicleta.

Pessoalmente gostei muito da cidade, pena que tivemos pouco tempo, gostaria de voltar e ficar mais alguns dias aproveitando os bares e restaurantes que existem na cidade.

Os hotéis também são um caso a parte, no que ficamos, o Takha Takha, o restaurante fica ao ar livre, a primeira impressão que se tem é de sujeira, mas o hotel e muito limpo e confortável.

Como lá quase não chove, quase todos restaurantes são como se fossem ao ar livre, até as tevês ficam penduradas sem cobertura.                                   

Restaurante, só com uns galhos de cobertura.

Tivemos que acordar no dia 05 (Sábado) as 4:30 da manhã, pois iríamos rodar quase uma hora e meia para chegar aos Geisers del Tatio, um dos pontos turísticos do local eles saem da crosta terrestre lá pelas as 7:00 da manhã e duram menos de uma hora.

Para mim foi uma decepção, pois estavam muito baixos e fracos, segundo o Carlão e o Pigossi, quando estiveram aqui da outra vez, o espetáculo era bem melhor.

Como é lindo o Amor, o Carlão meio mal e a Mara cuidando del.

Já que estávamos com agua quente à disposição, aproveitamos para cozinhar alguns ovos,

Ovos para o café da manhã.

Tomando café da manhã.

O lago com águas quentes também deixou a desejar, muita gente dentro de um lago pequeno, que não deu vontade de entrar, apesar de não estar tão frio assim, estava por volta de 2 graus positivos.

Lagoa para banho quente

Para chegar nesta região, se sobe a 4.100 metros e devido a esta altitude a Ana passou muito mal, quase não aproveitou o passeio. O Carlão também sentiu a altitude.

Altitude de 4.103 metros, marcando no GPS.

Carlão passando mal com a Altitude.

A Ana também passando mal.

Quem sofreu bastante também, foi a Dai, mas não por causa da altitude, mas por que veio o passeio todo sentado na parte do meio dos bancos dianteiros, sem nenhum conforto.

Depois disso, resolvemos voltar para o hotel, para a Ana e o Carlão poderem se recuperar e todos descansaram até as 13:00 horas. Antes de sair, deixamos nosso adesivo.

Caminho da volta, já com dia claro.

Estávamos indo em direção ao Salar, quando resolvemos entrar numa estradinha em direção a Laguna Cejar, que são umas lagoas no meio do deserto, que por sua alta taxa de salinidade, quem mergulha nelas, não afunda.

Depois do descanso merecido, fomos paraToconao, em direção ao Salar De Atacama, era para ser uma região muito bonita, segundo o Carlão e o Pigossi, mas conforme a responsável pelo parque, uma chuva em fevereiro passado, estragou toda beleza da região e ainda segundo ela, vai levar anos para se recuperar, com isso não conseguimos ver algo que já foi belo, tiramos algumas fotos, colamos nosso adesivo e fomos embora.

De lá fomos para a atração principal do dia, o Valle de La Luna, que é um vale de origem vulcânica e de uma beleza inigualável, sem sombra de dúvida, o local mais bonito que vimos na viagem, e o espetáculo é o por do sol, que se dá lá pelas 19:30 horas. As fotos não conseguem mostrar toda beleza da região.

Ia esquecendo também que, de San Pedro de Atacama, se visualiza o vulcão Licancabur, que fica entre o Chile e a Bolívia, ele é imponente, e por qualquer lugar que você ande, ele está sempre presente na paisagem.

Licancabur

Licancabur

Ate eu fiquei bem na foto, coisa rara de acontecer!

No Valle encontramos um casal de gaúchos que também estavam de moto, alem de gaúchos colorados, uma qualidade a mais.

Nós com a Maira e o Iuri

Lá pelas 20:00 horas voltamos a San Pedro de Atacama, devolvemos a camionete, e fomos jantar, amanhã o dia será de retorno à Argentina passando pelo Paso de Jama.

Rodamos cerca de 350 km de carro neste dia.